Sede do Jojoscope

Muita gente pergunta onde é a sede do Jojoscope, ou da Dô Cultural porque o endereço não é divulgado.  A Revista Casa Claúdia, do mês de Julho 2011 (ainda nas bancas até a primeira semana de Agosto) traz uma reportagem do nosso “Retiro Zen”, que é na prática, a sede do Jojoscope. É lá que são incubados os novos projetos, desenhadas as estratégias de ação e comunicação. Por isso, ele tem um caráter de Laboratório Conceitual de Ideias. Mas na prática, nada acontece lá, porque o que reina nessa casa é o Vazio, assim mesmo, em maiúsculo. É o Vazio que proporciona as melhores inspirações.

Por isso, o ensaio fotográfico deve ter sido extremamente difícil. Focar o Vazio? Mas a competência da equipe de produção liderada por Zizi Carderari e Juliana Hamacek resolveu este problema, escoltado pela lente sensível do fotógrafo Lufe Gomes.

Apelidada carinhosamente de Retiro Zen-Caipira, pela editora Silvia Gomez, a casa é um misto de elementos construtivos brasileiríssimos como dormentes e tijolos de demolição com acabamentos japoneses, como o tatame. O hibridismo, que é a característica de Jojoscope e dos projetos culturais desenvolvidos pela Dô Cultural, habita esse retiro zen-caipira. Tudo flui pelo espaço, que por sinal, não tem paredes que dividam o espaço.

Com a autorização da redação, publicamos aqui o making of desse ensaio.

Nosso agradecimento ao diretor de redação, Pedro Ariel Santana, pela bonita mensagem no Editorial.

O ensaio começou nas primeiras horas da manhã para registrar os primeiros raios de sol que banham o quarto de tatami, que é dormitório e também escritório, que nesta época exibe o florescer do ipê rosa.
A assistente de produção Juliana Hamacek confere as peças da ceramista Hideko Honma, gentilmente cedidas para esta sessão de fotos. No backstage, nossa caseira Gislene Ferreira, produzindo uma ikebana ponkan.
Olho clínico de Lufe Gomes é conduzido pela direção de Zizi Carderari. O arquiteto Naoki Otake, que assina o projeto de interior e mobiliário, acompanha tudo.
Ficamos impressionados com o delicado olhar do fotógrafo Lufe Gomes. Conheçam o trabalho dele acessando www.lufegomes.com
A ceramista Hideko Honma contribuiu para a composição das fotos, não só com suas peças, mas também com seu olhar crítico.
A cúpula da produção comentando os resultados dos primeiros cliques.
Fotografar é uma arte corporal. Contorcionismos são normais.
Hideko Honma posa na mesa de jantar desenhada por Naoki Otake.
Sintonia perfeita da Zizi com Lufe.
Olhar espião para o making of
Cada foto era conferida e editada no próprio local, incorporando comentários de todos os envolvidos.
Referências: cerâmicas de Hideko Honma, o livro de Sarkis Kaloustian sobre Jardins Japoneses.
Arquiteto Douglas Honma, que assinou o anteprojeto, posa para as lentes de Lufe Gomes. A imagem é imediatamente conferida pela produtora Zizi Carderari.
Últimas fotos de Lufe, com comentários de Naoki Otake, escoltados por Lola.
E o próprio Naoki não se conteve e aproveitou o sol poente para clicar.
Capa da Casa Cláudia de Julho 2011.
As duas últimas páginas de um total de oito.

Fotos do making of: Jo Takahashi

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