Primeiro, o cancelamento do concurso internacional de arquitetura, que escolheu o projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid. Motivo: alto custo. O Comitê Olímpico já iniciou prospecção para realizar um novo concurso, com inevitável constrangimento à autora do projeto vencedor.
Segundo, uma suspeita de plágio na logomarca da Olimpíada, divulgada na semana passada. Advogados do autor da logo do Teatro de Liège, na Bélgica, estão estudando maneiras de processar o Comitê Olímpico.
Terceiro, este uniforme para os voluntários que irão trabalhar na Olimpíada de Tokyo, desenhado por Tamaki Fujie, considerado “constrangedor”.
Houve um tempo em que o Japão era considerado a meca do design: nas artes, na arquitetura e no design. Mas estes acontecimentos mostram que algo está mudando, com o refinamento dando lugar para uma burocracia sem charme.